Crenças limitantes: elas podem estar sabotando seus sonhos

A maior barreira quando começo a trabalhar a realização de sonhos e projetos com meus clientes são: eles mesmos! Crenças limitantes são muito comuns e são grandes responsáveis pelos nossos medos e bloqueios e na maior parte das vezes agem inconscientemente.

 

Afinal, o que são crenças limitantes?

É qualquer tipo de ideia ou pensamento fixo, que nos impede de agir e ter resultados positivos. A expressão não tem nada a ver com religião, uma crença é algo que acreditamos que seja verdade, sem questionar.

Desbloquear estas crenças e modelos é fundamental para qualquer mudança de vida e carreira e para conquistar melhores resultados. E como fazer isso? O primeiro passo é a consciência, é identificar a existência da crença, questionar os padrões que você vem seguindo: sair do piloto automático.

As crenças podem nos limitar ou nos dar forças, podem nos dar poder de realização ou de estagnação. Eu dou força e poder para aquilo que acredito – seja ele bom ou ruim.

 

 

Se a crença for limitante será criada uma barreira entre o desejo, a vontade de fazer algo e o sentimento de ver isso realizado.

 

 

Exemplo: Sonho de morar nos Estados Unidos.

Crença limitante: “Não sei falar inglês, tenho dificuldade em aprender e por isso nunca vou conseguir sair do país”.

 

Muito daquilo que acreditamos é consciente – e outras crenças são inconscientes, são mensagens externas traduzidas pela nossa interpretação, é como julgamos os acontecimentos e experiências que vivenciamos.

 

E qual a origem das crenças, como elas surgem?

Em geral, as crenças surgem de 3 formas:

 

Crenças históricas, sociais ou regionais – cada país, região, religião, nível social tem crenças e condicionamentos diferentes, muitos já não fazem sentido no mundo atual mas que continuam sendo seguidos.

  • Quando você acorda pela manhã, está com fome. Essa é a realidade, fome. Suas crenças sociais e históricas dizem que é hora de tomar café da manhã. Você poderia comer qualquer coisa, na verdade. E então sua crença regional dirá o que é melhor para se comer no café: No sudeste, acreditamos que pão com manteiga e café com leite é a melhor opção. No nordeste existe a crença de que o café precisa ter “sustância” – macaxeira, carne seca – uma crença vinda de quando trabalhavam no campo – hoje, quem trabalha no shopping mantem essa crença, mas não sabe de onde ela surgiu. No México, o café terá feijão, pimenta.

 

Crenças familiares – o que trazemos como herança genética e histórica da nossa família. Questões e histórias enraizadas, que ninguém questiona ou acha que pode ser diferente. Aquilo que você faz porque sua mãe fez, porque a sua vó fazia e assim segue. Tem muita ligação com os hábitos e tradições familiares. A importância neste caso é entender se esta crença ou tradição faz sentido pra você, e se não faz, se não te causa nenhum mal, se não te incomoda seguir com a tradição, com a crença. Se irá passa-la pra próxima geração.

 

Crenças primárias – nossas interpretações do mundo, a realidade subjetiva criada por cada um, com a influência emocional do meio. São os principais pontos para identificarmos as crenças limitantes. São construídas mais fortemente na infância, mas não deixamos de criar novas crenças durante toda a vida. Criamos novas crenças baseados nas nossas experiências e vivências, conforme nossa interpretação do certo e do errado.

 

O que soma para a construção das crenças primárias:

  • Como a minha família se relacionava: entre si, com o dinheiro, com o trabalho. Entra aqui também a minha interpretação e julgamento sobre as ações e sobre como eu enxergo e me relaciono com a família: Se acho que era certo, farei igual, se julgo eles como errados, tentarei ir pro caminho oposto.
  • O que me aconteceu e não deveria ter acontecido: as más experiências, os traumas, medos e inseguranças.
  • O que deveria ter acontecido, mas não aconteceu: experiências que geraram insegurança, falta de amor, falta de cuidado.

 

 

Exemplo:

Na quinta série a criança foi falar uma frase da tarefa de inglês. Ao falar errado (o que é normal pela idade e fase de aprendizado) os colegas riram e ela se sentiu envergonhada, constrangida. Na verdade, já havia crenças de insegurança quanto à falar em público e necessidade de ser aceita pela turma, que foram reforçadas negativamente com o fato. Neste momento, cria-se a crença: “sou péssima em inglês, nunca aprenderei, nunca mais falarei inglês em público para não ser julgada”.

É quando a crença se estabelece, recebe confirmação: Com esta crença, a dificuldade no aprendizado será cada vez maior, e não conseguir aprender irá reforçar a crença. É um ciclo. E quando chegar o momento de ter que usar o inglês, mesmo que para algo bom (volte no exemplo lá de cima, viajar para o exterior), a crença estará presente alertando: “você é ruim em inglês, não consegue falar e nunca vai aprender”.

 

Segue aqui um VÍDEO curto sobre CRENÇAS E MODELOS 

 

 

Em qualquer situação onde a crença estiver envolvida, surgirão pensamentos automáticos de autossabotagem. Normalmente a pessoa desiste antes de tentar, e se justifica com frases como: Isso é difícil demais, nem vou tentar – Isso não é pra mim, não vou dar conta.

E haverão as reações:

  • Emocionais: tristeza, desanimo, frustração, raiva.
  • Comportamentais: desânimo, desistência, lentidão.
  • Fisiológicas: falta de ar, dores, mal estar.

 

Identificada a crença limitante, é hora da mudança: testar pequenas ações para confrontar o comportamento instalado, realizando a mudança.

 

 

 

 

E você, já pensou ou identificou quantas coisas faz no Piloto Automático – na vida, no trabalho, na carreira que escolheu – sem pensar ou por que todos fazem?

 

Você consegue identificar o que te motivou a dar os passos mais importantes da sua vida? Você queria de verdade estar ai, na vida e na carreira que está hoje, ou fez porque todo mundo faz, ou porque sua família estava te cobrando por isso?

 

E quando tomamos consciência de que estamos no piloto automático… como se libertar?

 

Crenças e modelos nos aprisionam em vidas e trabalhos frustrantes, desanimadores. Limitam nossas ações e possibilidades. E mesmo conscientes temos muita dificuldade em sair do piloto automático e fazer o que precisa ser feito para termos melhores resultados.

 

Mas é possível se libertar dessa vida mais ou menos!

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